Henry Wallon - Fale um pouco das Relações recíprocas, afetividade, movimento, inteligência e O eu e o outro.
Henry Wallon - Fale um
pouco das Relações recíprocas, afetividade, movimento, inteligência e O eu e o
outro.
Quando falamos de
afetividade devemos lembrar que faz parte da nossa vida e é através da
afetividade que são desenvolvidos os nossos comportamentos a nossa vida esta
entrelaçada com os nossos pensamentos.
Com sendo essencial às
relações humanas vejo o educando como um sujeito em fase de formação, com
características peculiares e que necessita de educação e cuidados que favoreça
sua constituição como indivíduo dentro do ambiente escolar e familiar deve ser
socializado de forma que a afetividade esteja presente e que tudo isso possa
nos auxiliar e dizer o que somos e o que seremos ser diante de uma sociedade
que perdeu totalmente os parâmetros relacionados aos objetivos de vida traçado
ao longo da nossa historia de vida dentro da sociedade.
A afetividade é: conjunto de fenômenos
psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões,
acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou
insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza. (AURÉLIO, 1984).
Grandes números de
pensadores reconhecem os efeitos e resultados da afetividade nos
seres humanos, entre os quais, Espírito Santo. Conforme a autora a
importância de sua prática está clara
As relações de laços criados pela afetividade não são
baseados somente em sentimentos, mas também em atitudes. Isso significa que em
um relacionamento, existem várias atitudes que precisam ser cultivadas, para
que o relacionamento prospere.
Segundo Wallon, a inteligência não é o elemento mais
importante do desenvolvimento humano, mas esse desenvolvimento dependia de três
vertentes: a motora, a afetiva e a cognitiva. Assim, a dimensão biológica e
social eram indissociáveis, porque se
complementam mutuamente. A evolução de um indivíduo não depende somente da
capacidade intelectual garantida pelo caráter biológico, mas também do meio
ambiente que também vai condicionar a evolução, permitindo ou impedindo que determinadas
potencialidades sejam desenvolvidas. A afetividade surge nesse meio e tem uma
grande importância na educação.
A afetividade esta
ligada à emoção, a afetividade consegue determinar o modo com que as pessoas
visualizam o mundo e também a forma com que se manifesta dentro dele. Todos os
fatos e acontecimentos que houve na vida de uma pessoa traz recordações e
experiências por toda a sua história. Dessa forma, a presença ou ausência do
afeto determina a forma com que um indivíduo se desenvolverá. Também determina
a auto-estima das pessoas a partir da infância, pois quando uma criança recebe
afeto dos outros consegue crescer e desenvolver com segurança e determinação.
A afetividade é uma
sensação de extrema importância para a saúde mental de todos os seres humanos
por influenciar o desenvolvimento geral, o comportamento e o desenvolvimento
cognitivo.
A afetividade acompanha
o ser humano durante toda sua vida e desempenha um papel fundamental no seu
desenvolvimento e em suas relações sociais.
Wallon (1989) atribui
imensa importância à emoção e à afetividade, criando conceitos a partir do ato
motor, da afetividade e da inteligência.
Para Wallon (1979 apud
GALVÃO, 2003), o movimento é à base do pensamento e as emoções que dão origem à
afetividade, sendo ela fundamental na constituição do sujeito. O autor dá o
exemplo de um bebê que ainda não desenvolveu a linguagem e que utiliza seu
corpo por meio de contorções, espasmos e outras manifestações emocionais, para
mobilizar os adultos a sua volta através do afeto.
Falar em afetividade é
acreditar em uma educação com relevância social e, em uma escola construída a
partir do respeito, compreensão e autonomia de ideias com a pretensão de formar
cidadãos honestos e respeitáveis que olhem o mundo com a intenção de transformá-lo,
sujeitos autônomos capazes de pensar por si próprio sem deixar de lado o outro.
Partindo desse pressuposto, as situações de dor, perdas,
sofrimentos, mortes lutos e violência vivida pelos alunos são constantemente
experienciadas em sala de aula e influenciam diretamente em sua aprendizagem.
Quando o educador volta o seu olhar de forma a compreender o aluno como um ser
contextualizado, inserido em um meio social, que na maioria das vezes, nem
sempre favorece uma formação moral saudável, uma base familiar ou a vivência de
bons valores, a relação de ensino/aprendizagem acontece de forma mais humana.
REFERÊNCIAS
WALLON, H. As origens do pensamento na criança. São Paulo:Manole, 1989.
GALVÃO, I. Henry
Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes,
2003. (Coleção Educação e Conhecimento)
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