Resenha: Sobre professores marcantes Maria Eugênia Castanho
CURSO
DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM
FORMAÇÃO DE PROFESSORES – ÊNFASE NO ENSINO SUPERIOR
Disciplina:
Metodologia e Prática de Ensino Superior – MPEQ3
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Profa.
Alda Roberta Torres
Profa. Valéria Cordeiro Fernandes Belletati
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Data:
24/03/2014
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Nome:
José Barros Soares Pront: 1380311
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Maria Eugênia Castanho
SEGUNDO MARIA EUGÊNIA CASTANHO. O professor marcante não dá apenas
aulas expositivas, por melhores que sejam – O professor lembrado como marcante
geralmente trabalha com variadas técnicas em sala de aula. Não dá exclusividade
às aulas expositivas, embora também delas se utilize. Promove várias atividades
diferentes e propicia interação grupal.
O
professor marcante geralmente alia características positivas do domínio afetivo
às do domínio cognitivo – Os bons professores são descritos como aqueles que
estimulam a independência dos alunos; são cordiais e amistosos em classe, criam
condições para uma visão crítica da sociedade e da profissão, demonstram
segurança e domínio de si, estimulam a participação, valorizando o diálogo,
organizam o ensino sem se considerarem os “donos do saber”, são autênticos e
verdadeiros etc.
O
professor marcante é aquele cujas palavras repercutem positivamente nos alunos.
O
professor marcante planeja suas aulas – Os alunos percebem quando as aulas são
planejadas. O bom professor organiza seu trabalho visando ao progresso dos
alunos, evitando situações caóticas e promovendo interações enriquecedoras.
O
professor marcante, embora possa até desconhecer, usa, em sua prática,
pressupostos da teoria interacionalista.
O
professor marcante articula as posições teóricas na disciplina que ensina com
postura política clara – Ele liga o que ensina (dimensão microestrutural) com o
que acontece no plano macroestrutural, buscando mostrar as inter-relações entre
os fenômenos.
O texto
possui a função de convidar cada professor a tornar-se um professor marcante e
inesquecível na vida de seus alunos. A palavra tem poder. Um poder a ser usado
para promover pessoas e torná-las melhores e mais felizes numa sociedade
emancipada”.
Como
homenagem, ao dia dos professores, deixo com carinho o meu registro dos meus
professores marcantes positivos...sempre há os que infelizmente deixaram
registros negativos.
Costa (1998, pp. 117-118) procura levantar o que seria o professor
ideal baseado em características de professores com os quais conviveu. Considera
que, embora haja sempre exceção, há sempre três grupos principais de
qualidades: técnicas (experiência no campo pedagógico, experiência no campo em
que ensina, e o conhecimento amplo da matéria ou matérias que leciona), físicas
(saúde, higiene e asseio pessoais) e morais (sentimento do dever, respeito à
pessoa humana e decência e humanidade).
Abramovich
(1997, p.6) assinala que os professores são “(...) apresentadores do mundo,
agentes da transformação pessoal, responsáveis por encaminhamentos significativos,
por revelações, por descobertas decisivas, por ser paradigmas, por momentos
importantes.
Ser
professor é “Perseguir grandes metas, distinguindo-as dos objetivos
realizáveis a curto prazo; manter um certo grau de liberdade; analisar a
experiência própria e reconhecer o valor dos erros e dos acertos; escutar e
reconhecer a razão dos outros; repensar a vida e reviver cada dia”.
Maria
Eugênia Castanho relaciona a ousadia como qualidade na docência, ao
registrar que o professor “ensina a caminhar com passos firmes e também
ensina o fascínio do ousar. Ensina trilhas e desenvolve o atrevimento de sair
das linhas aprendidas”.
Os professores podem
ser faróis na vida de seus alunos. Faróis guiam os navios no mar para que eles
não se arrebentem nos rochedos em noites de tempestade e mesmo em meio a elas,
transitem com segurança, com a certeza da serenidade do amanhã.Do segundo, repensar a sua vida e reviver cada dia. Observamos muitos professores cansados, esperando o dia passar, só mais um dia, como os alcoólicos anônimos.
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